BORBOLETAS MAGNÍFICAS

CORUJAS MAGNIFÍCAS

sábado, 31 de dezembro de 2016

OBRAS DE EMILIANO DI CAVALCANTI

MOLEQUE



A MENINA DO VESTIDO VERDE

ARLEQUIM

BAILE

CABEÇA DE MULATA

CASTELA

CIGANOS

COLOMBINA






FAMÍLIA

GAFIEIRA

GAFIEIRA

LEITURA

MADONA COM CRIANÇA

MATERNIDADE



MENINA COM GATO


MULHER COM CHÁPEU

MULHER COM POMBA

MULATA COM PÁSSARO

MULATA DE OLHOS VERDES

MULATA E GATO

MULATA POMBOS E PAISAGEM

MULATA

MULHER COM CHÁPEU

MULHER COM FRUTAS

MULHER E CORUJA

MULHER COM GATO

MULHERES E FLORES

MULHERES FLORES E ARARAS

NAVIO NEGREIRO

PESCADORES

PIERRETE

PIERROT

RETRATO DE MARIA

ROSTO DE MULHER

RUA DA BAHIA

SAMBA

SAMBA



Emiliano Di Cavalcanti

Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado com uma tia do futuro pintor. Quando seu pai morre em 1914, Di obriga-se a trabalhar e faz ilustrações para a REVISTA FON FON.
Antes que os trepidantes anos 20 se inaugurem vamos encontrá-lo estudando na Faculdade de Direito.
Em 1917 transferindo-se para São Paulo ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcanti freqüenta o atelier do impressionista George Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.
Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai.
Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, cria para essa ocasião as peças promocionais do evento: catálogo e programa.
Faz sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Freqüenta a Academia Ranson. Expõe em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdan e Paris. Conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses.
Retorna ao Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista.
Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.
Os anos 30 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto a sua liberdade como homem, artista e dogmas partidários.
Inicia suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque.
Em 1932, funda em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. 
Sofre sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Paulista. 
Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. 
Publica o álbum A Realidade Brasileira, série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. 
Em Paris, em 1938, trabalha na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. 
Viaja ao Recife e Lisboa onde expõe no salão “O Século” quando retorna é preso novamente no Rio de Janeiro. 
Em 1936 esconde-se na Ilha de Paquetá e é preso com Noêmia.
Libertado por amigos, seguem para Paris, lá permanecendo até 1940.
Em 1937 recebe medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.
Com a iminência da Segunda Guerra deixa Paris.
Retorna ao Brasil, fixando-se em São Paulo. 
Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegam ao destino, extraviam-se.
Passa a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos.
Viaja para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. 
Conhece Zuília, que se torna uma de suas modelos preferidas. 
Em 1946 retorna à Paris em busca dos quadros desaparecidos, nesse mesmo ano expõe no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. 
Ilustra livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947 entra em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado...".
Participa com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Segue criticando o abstracionismo.
Expõe na Cidade do México em 1949.
É convidado e participa da I Bienal de São Paulo, 1951.
Faz uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. 
Beryl passa a ser sua companheira. 
Nega-se a participar da Bienal de Veneza. 
Recebe a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi.
Em 1954 o MAM, Rio de Janeiro, realiza exposição retrospectivas de seus trabalhos. 
Faz novas exposições na Bacia do Prata, retornando à Montevidéu e Buenos Aires. Publica Viagem de minha vida. 
1956 é o ano de sua participação na Bienal de Veneza e recebe o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste.
Adota Elizabeth, filha de Beryl. 
Seus trabalhos fazem parte de exposição itinerante por países europeus. Recebe proposta de Oscar Niemayer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada também pinta as estações para a Via-sacra da catedral de Brasília.
Década de  60
Ganha Sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro. 
Torna-se artista exclusivo da Petite Galerie, Rio de Janeiro. 
Viagem a Paris e Moscou. 
Participa da Exposição de Maio, em Paris, com a tela TEMPESTADE. Participa com Sala Especial na VII Bienal de São Paulo.
Recebe indicação do presidente João Goulart para ser adido cultural na França, embarca para Paris e não assume por causa do golpe de 1964. Vive em Paris com IVETE BAHIA ROCHA, apelidada de Divina. Lança novo livro, Reminiscências líricas de um perfeito carioca e desenha JÓIAS para Lucien Joaillier.
Em 1966 seus trabalhos desaparecidos no início da decáda de 40 são localizados nos porões da Embaixada brasileira.
Candidata-se a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas não se elege.
Seu cinquentenário artístico é comemorado.
Década de  70
A modelo MARINA MONTIN é a musa da década. 
Em 1971 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organiza retrospectiva de sua obra e recebe prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Comemora seus 75 anos no Rio de Janeiro, em seu apartamento do Catete.
A Universidade Federal da Bahia outorga-lhe o título de Doutor Honoris Causa.
Faz exposição de obras recentes na Bolsa de Arte e sua pintura Cinco Moças de Guaratinguetá é reproduzido em selo. 
Falece no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976.


sábado, 24 de dezembro de 2016

OBRAS DE CANDIDO PORTINARI


JESUS ENTRE OS DOUTORES

BANDA DE MÚSICA

DESCOBRIMENTO DO BRASIL

DOM QUIXOTE CAVALEIRO ANDANTE
                                        
DOM QUIXOTE
                                                  
ESPANTALHO
                                                                    

MEIO AMBIENTE
                                                         
O CASAMENTO NA ROÇA
                                                   
OS RETIRANTES
                                                           
RETIRANTES
                                                                
CRIANÇA MORTA
                                                           
RETRATO DE JOÃO CÂNDIDO
                                               
NATÁLIA COM PALHACINHOS

BRODOWSKI
                                                           
CIRCO
                                                               
CIRCO
                                                             
                                                                   CIRCO 


CIRCO
                                                               
CRIANÇAS BRINCANDO
                                                   
FUTEBOL
                                                          
PALHAÇINHOS NA GANGORRA
                                         
BRODOWSKI
                                                            
PRACINHA DE BRODOWSKI
                                                 
PRACINHA DE BRODOWSKI
                                                 
RODA INFANTIL

GRUPO DE MENINAS BRINCANDO
                                             
MENINA SENTADA
                                                           
MENINO COM CARNEIRO
                                                   
MENINO COM PIÃO

MENINO COM TABULEIRO

MENINO COM ESTILINGUE


MENINOS BRINCANDO

MENINOS NO BALANÇO


MENINOS SOLTANDO PIPAS

CAMBALHOTA

MENINOS PULANDO CELA

FAVELA

O LAVRADOR DE CAFÉ

CAFÉ

COLONA

FIGURAS NA PRAIA COM BAÚ AZUL

MESTIÇO

MULHER E CRIANÇA

FLAUTISTA

FLAUTISTA

SAMBA

SERENATA

CANGACEIRO

CANGACEIRO



Candido Torquato Portinari


Candido Torquato Portinari (Brodowski29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro6 de fevereirode 1962) foi um artista plástico brasileiro.
Portinari pintou quase cinco mil obras de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão, como O Lavrador de Café, até gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956,e que, em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.
BIOGRAFIA
Filho dos imigrantes italianos, Giovan Battista Portinari e Domenica Torquato, originários de Chiampo (Vêneto), Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda de café nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo. Com a vocação artística logo na infância, Portinari teve pouco estudo não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuavam na restauração de igrejas, passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.
Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar naEscola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos na ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo.Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.
Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli (1912-2006), uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo.
Em 1931, Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais cores e a ideia das pinturas. Ele quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
década de 1940 começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época, Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o MoMA, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.
MORTE
Em 1952, uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a 1° Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde. Em 1954, Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava.
Desobedecendo as ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para exposições nos Estados UnidosEuropa e Israel. No começo de 1962, a prefeitura de Barcelona convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. No dia 6 de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre de intoxicação pelas tintas que utilizava nas telas. Encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.
OBRAS
Entre suas obras mais prestigiadas e famosas, destacam-se os painéis Guerra e Paz (1953-1956), que foram presenteados em 1956 à sede da ONU de Nova Iorque. Na época, as autoridades dos Estados Unidos não permitiram a ida de Portinari para a inauguração dos murais, devido às ligações do artista com o Partido Comunista Brasileiro. Antes de seguirem aos EUA, o empresário e mecenas ítalo-brasileiro Ciccillo Matarazzo tentou trazer os painéis para São Paulo, terra natal de Portinari, para apresentá-las ao público. Porém, isto não foi possível. Somente em novembro de 2010, depois de 53 anos, os painéis voltaram ao Brasil e, finalmente, foram exibidos, em dezembro do mesmo ano, noTeatro Municipal do Rio de Janeiro (Para saber mais, ver Guerra e Paz) e, em 2012, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
As telas Meninos e piões e Favela são parte do acervo permanente da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Seu maior acervo sacro, entre pinturas e afrescos, está exposto na Igreja Bom Jesus da Cana Verde, centro da cidade de Batatais, interior de São Paulo, situada a 16 quilômetros de sua cidade natal, Brodowski. São 23 obras, incluindo 2 retratos:
·         Os Milagres de Nossa Senhora;
·         Via Sacra (composta de 14 quadros);
·         Jesus e os Apóstolos;
·         A Sagrada Família;
·         Fuga para o Egito;
·         O Batismo;
·         Martírio de São Sebastião;
Outras pinturas conhecidas de Portinari são:
·         Colhedores de Café;
·         Mestiço;
·         O Lavrador de Café;
·         O Sapateiro de Brodowski;
·         Espantalho;
·         Menino com Pião;
·         Lavadeiras;
·         Grupos de Meninas Brincando;
·         Menino com Carneiro;
·         Cena Rural;
·         A Primeira Missa no Brasil;
·         São Francisco de Assis;
·         Tiradentes;
·         Ceia;
·         Os Retirantes;
·         Futebol;
·         O Sofrimento de Laio;
·         Criança Morta;
·         Pipa.
CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS
Em suas obras, o pintor conseguiu retratar questões sociais sem desagradar ao governo e aproximou-se da arte moderna europeia sem perder a admiração do grande público. Suas pinturas se aproximam do cubismo, surrealismo e dos pintores muralistas mexicanos, sem, contudo, se distanciar totalmente da arte figurativa e das tradições da pintura. O resultado é uma arte de características modernas.

 (Desconheço a fonte destas informações)